16.3.07

Back again

Depois de uma semana na Capital do Império estou de volta. No domingo à noite estarei lá de novo, mas o fim de semana está aí e terei de o aproveitar. Nota da semana: Devem existir muitos camelos em Lisboa, pois é o que os taxistas mais chamam aos condutores.
Novidades não existem muitas, não estive muito atento à actualidade, mas de uma coisa eu sei: Amanhã lá estarei no Dragão, para vibrar pelo FCP!
Bom Fim-de-Semana!

10.3.07

Major Valentão

As notícias de hoje dizem-nos que o Major Valentim Loureiro quer ser julgado na ( e pela ) TV. Argumenta que os Tribunais e a Justiça não o levam a sério. Eu nem queria dizer nada, mas... será que o homem ainda não reparou que ninguém o leva a sério? São tropelias a mais, que nem um cabelo e uma barba grisalha digna de um homem responsável conseguem apagar. Mas o Major não deve desesperar. Isto do não ser levado a sério é com ele, com Avelino Ferreira Torres, Fátima Felgueiras, Isaltino Morais e outros que tais.
Aproveitem e façam uma Associação dos Incompreendidos. Há muito boa pessoa que gosta de se vitimizar por esse país fora e que de bom grado pertenceria a essa corj... perdão a esse grupo.

8.3.07

Voando sobre um ninho de cucos

Não sou daqueles que dizem que tenho um enorme fair-play para aceitar todas as críticas e mais algumas. Também era só isso que me faltava. Que desse as duas faces lembro-me de Jesus e de pouco mais pessoas. Sim, eu pecador me confesso, se alguém me dá uma lapada, no mínimo tento acertar-lhe com dois bananos ( que expressão adorável, não é? ), embora corra o sério risco de levar uma valente carga de porrada ( outra expressão deliciosa ).
Bem, mas como dizia, não aceito todas as críticas, mas tento analisá-las e perceber onde estará o fundo de razão dessas observações. É certo que algumas delas, nem é preciso olhar muito para o seu fundo, estão logo à superfície. Dizerem-me que sou directo em demasia, é bastante frequente. Mas que diabo, eu só sei ser directo e ainda não tenho nenhuma escala para o quanto se ser directo.
Vem isto a propósito de dia após dia, ver algumas figuras da nossa praça a disparar para tudo quanto é lado, cada vez que recebem uma crítica ( seja ela, justa ou não ). Chego à conclusão que lhes está no sangue. É gente a mais a dever-lhes favores e se calhar tempo a mais sem ninguém lhes fazer frente.

7.3.07

Over and out

Pois é, para muita tristeza minha e de mais uns quantos bravos Dragões, o noso FCP acabou ontem eliminado da Liga dos Campeões ( gostava muito de ouvir o nosso mister a dizer "... a Champions..." ). Ouve algum azar à mistura ( tantas coisas disse naquele golo do empate... ) e a partir daí tudo se desmoronou. Mas no meio disto tudo, fiquei satisfeito, pois fomos capazes de fazer frente à Equipa mais cara do Mundo e pô-los durante muito tempo aflitinhos da vida. Para o ano há mais!

6.3.07

Duelo Azul

Em dia de visita dos Dragões a Stamford Bridge, as coisas não parecem estar nada fáceis. Esperemos um super dia dos azuis e brancos e que Mourinho por uma vez se engane. De longe, vou torcer pelo clube do meu coração e esperar que neste dia, o nosso clube nos dê mais uma alegria. Força Porto!

Reload...

E que tal recomeçar?...

28.3.06

FIM


21.2.06

Um Ano depois...


Com um dia de atraso (até porque o tempo não sobra), recordo o aniversário de um dos dias mais tristes da minha vida. Dormia eu, porque tinha que acordar cedo na manhã seguinte... era dia de Eleições Legislativas em que era certa a derrota do PSD, só se faltava saber por quantos. Eram umas 04:00 da Manhã. Toca o telemóvel. Recordei-me que da última vez que me tinha tocado o telemóvel a meio de uma noite de sono, era para me dizerem que a minha querida Avó, depois de uma lenta agonia havia partido para o Céu. Estremeci da cabeça aos pés. O que seria, quem seria. Olhei para o visor do telemóvel... Gil Lobão, era o que dizia. Porque raio é que o Gil me iria ligar aquela hora e naquele dia? Atendi, ensonado como é óbvio e sem que nada o fizesse esperar ele diz-me: "Oh Jorge, desculpa ligar-te a esta hora... olha tem calma... pah... o Dr. Manel morreu...". Naquele momento fiquei parvo, ausente de mim mesmo. Não podia ser... o Dr. Manuel, aquele homem cheio de vida, que na campanha, sempre que nos faltavam as forças era o primeiro a pedir-nos mais aquele esforço, mas fazendo-o também ele... tinha morrido?! Perguntei-lhe se tinha a certeza e ele dizia-me que sim e contava-me mais algumas coisas. Desliguei o telemóvel. Fiquei em silêncio. Liguei-lhe de novo... "Gil, tens a certeza?"... O problema é que era mesmo verdade.
Tinha partido para o Céu, um homem bom, daquelas pessoas que deixa para sempre saudades. E que falta que ele nos faz a todos quantos privaram com ele. Tenho saudades do Dr. Manuel, de ouvir o seu "Meu Caro...". De ver o seu sorriso tímido mas sincero. De sentir a sua mão firme quando o cumprimentava. O Dr. Manuel Oliveira era daquela estirpe de homens, que se preocupou sempre muito mais com os outros do que com ele próprio. Era bom por natureza. Sinceramente, continuo sem palavras um ano depois. Gostava mesmo do Dr. Manuel, era um ser humano maravilhoso, do melhor que conheci até hoje.
Meu Caro Companheiro, até um dia destes!

Um Ano de Sócrates

Segue-se transcição de post de Vasco Pulido Valente n' O Espectro, pois transcreve na totalidade a minha opinião.
"Um ano de Sócrates, segundo o índice geral do Público:
1. Défice abaixo dos seis por cento: Conseguido pelo aumento de impostos (fundamentalmente, o IVA) e por uma maior eficácia na cobrança. A redução das despesas, ensaiada aqui e ali, com muito medo e uma grande tendência para fugir, continua a ser uma figura de propaganda.
2. Plano Tecnológico: Fora o amadorismo e o cheiro a "truque" da moda, é o que as corporações de interesses permitem que seja, por outras palavras, quase nada. Mas sempre deu a oportunidade para uma espécie de "Herman-SIC", com Bill Gates, convidado da noite, e o MIT, conjunto folclórico. Um orgasmo precoce.
3. Reestruturação da Administração Pública: Comissões, comissões, comissões. Quem se quer esconder e ficar quietinho, nomeia uma comissão. A farsa do costume.
4. Ota e TGV: Quando se deve muito dinheiro, só as dívidas nos salvam. Décimo quarto episódio do "Vigarista milionário", uma peça clássica portuguesa.
5. Fim dos regimes especiais de Segurança Social e de Saúde: Aqui, sim: contra a fraqueza a autoridade não cede. Bater nos criados foi sempre uma tradição indígena.
6. Lei das rendas: Com um tresloucado atrevimento, o governo lá se atreveu a um passinho oblíquo para evitar que os centros das cidades se tornem num montão de ruínas. Não resolveu nada, mas com certeza ficou muito bem com a sua inovadora consciência.
7. Colocações de professores por quatro anos: Consola saber que de quando em quando a FENPROF concorda com o ministro da Educação.
8. Lei da nacionalidade: Abrir a porta, com o pé firmemente na porta. Quem é xenófobo é o Portas.
9. Medicamentos fora das farmácias: Uma guerra contra o lobby das farmácias que excede as façanhas de Eurico, o Presbítero. Não toca no principal, isto é, no estatuto absurdamente privilegiado da "classe", uma excrescência do século XIX. Não se pode querer tudo.
10. Férias judiciais: Para o parolo ver. Um acto que passa com majestade ao lado dos problemas.
11. Combate a incêndios: Esperemos que da confusão estabelecida, saia luz. Não fogo.
12. Evasão fiscal: A esquerda sempre gostou de tosquiar a carneirada.
13. Fundos da "Europa": A sopa do convento ainda não acabou.
14. Acordo de Bolonha: Atrasado. Quanto mais tarde, melhor. Não se manda um coxo para os 100 metros de obstáculos.
15. Aborto: Por favor, não arranjem sarilhos ao sr. eng.
16. Taxa de carbono: Isso era na oposição.
Fora do índice geral do Público:
17. Nomeações: O Vara, o Gomes, o Oliveira Martins são beneméritos da Pátria e só por acaso criaturas do PS.
vpv "

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