30.1.06

De volta...

Depois de no passado sábado, a lista que encabeçava ter perdido as eleições para a JSD-Feira ( razão pela qual não tive grande tempo para escrever ), estou de volta. Perdeu porque tinha de perder e os militantes assim o quiseram. Ao longo deste processo houve muita coisa esquisita, mas estas eleições já acabaram e agora há que seguir em frente. Colaborando quando de mim precisarem, contando com o meu apoio quando entender que o merecem, criticando quando o justificarem. Depois de 8 anos faço uma interrupção na "minha" Jota. Não vou ser como o outro que vai andar por aí. Mas serei certamente alguém que continua a ser Jota e gosta muito da Jota e como tal continuará a interessar-se pela Jota, isto para além do facto de ainda integrar alguns órgãos da Jota, nomeadamente o Conselho Distrital. A vida segue, porque perdendo, perdi de forma tranquila e consciente de que fiz tudo como devia ser feito, sem habilidades e intromissões de terceiros. E agora... the real life!

23.1.06

À Primeira!


11.1.06

Notável Iniciativa ( que até eu assino por baixo )!

Senhor Presidente da Assembleia da República
Senhores Deputados
Sois os representantes do Povo Português, de todos os portugueses. Alguns desses portugueses estão a escrever a cada um de vós esta carta aberta.
Senhor Deputado
Foi Vossa Excelência eleito por um círculo eleitoral distrital e, por ironia do destino, mal foi instalado, passou a representar todo o Povo Português. Ironia, porque logo a seguir passou a ficar subordinado a um grupo parlamentar partidário. O destino não quer que um deputado represente as pessoas específicas de um distrito mas permite que dependa de um grupo parlamentar, a quem deve disciplina partidária.
De qualquer forma, tem Vossa Excelência toda a legitimidade democrática para representar o Povo Português. Sabe, no entanto, que essa legitimidade não é absoluta, nem permanente, e que há matérias, assuntos, problemas ou situações que obrigam a ouvir o Povo directamente.Em especial, quando há pluralidade de valores sociais e, portanto, há preocupações e critérios de justificação divergentes, quando há incertezas irredutíveis e quando há elevado risco nas decisões e na distribuição dos seus efeitos pelas pessoas concretas. As questões que então se colocam, é saber quem vai ser beneficiado e quem vai ser prejudicado, é saber como, quem vai ser prejudicado, pode exprimir as suas preocupações, é saber se os benefícios resultam para as gerações de hoje e os prejuízos para as gerações vindouras ou vice-versa. É preciso também saber que a ciência e a técnica não podem, por elas próprias, determinar as «boas» e as «más» escolhas. Há irreversibilidades que não podem ser reduzidas pelo avanço científico e tecnológico e, por vezes, este aumenta aquelas. Há riscos não quantificáveis, seja pela incerteza irremovível, seja pela complexidade científica. Há preocupações estratégicas, militares e ambientais para lá das económicas. Há diferentes pesos e diferentes significados atribuídos pela Sociedade Civil a este ou àquele risco. Há enorme influência de princípios e de crenças éticas e religiosas nas decisões. E há, sobretudo, pessoas que merecem mais do que simples dados de qualidade técnica assinalável a determinarem o processo de decisão, mas também qualidade de comunicação do próprio processo de decisão.
Senhor Deputado
Toda esta parafernália de considerações se encontra plasmada nas recentes decisões do Governo de construir um novo aeroporto na Ota e de proceder à instalação da «alta velocidade ferroviária» (vulgo TGV) nalguns pontos do nosso País. Decisões tomadas sem um mínimo aceitável de «contraditório» e com o aproveitamento do conhecido «quem cala, consente». Decisões alegadamente suportadas pelo «manto diáfano» de uma maioria absoluta, não eleita para o efeito. Decisões que, por falta de um debate alargado, não mobilizam o Povo Português, remetendo-o a espantar-se com as obras faraónicas e a alienar-se dos factos da responsabilidade «deles».Senhor DeputadoAssuma integralmente, por uma vez que seja, a sua indesmentível qualidade de representante do Povo Português: exija que o Povo se possa exprimir directamente num referendo sobre estas decisões.
Porto, Janeiro de 2006
LISTA DE SIGNATÁRIOS
Carlos Abreu Amorim
Carlos Brito
João Baptista Magalhães
João Cottim
João Miranda
Joaquim Vianez
Luís Rocha
Mário Frota
Miguel Leão
Paulo Morais
Pires Veloso
Rui Moreira

6.1.06

O Horror


Pelos vistos a sondagem da Católica que sai amanhã, reza assim:

Cavaco Silva - 60%
Manuel Alegre - 16%
Mário Soares - 13%
Jerónimo de Sousa - 7%
Francisco Louçã - 4%

A ser verdade, é um autêntico terramoto para os lados da esquerda.

O Gordo de Arrifana


Existe por aí um blog ( ao qual por razões óbvias não faço publicidade ), que se tem dirigido a mim, como o Gordo de Arrifana. Ora muito e muito obrigado. Tudo bem que há me chamaram de vaidoso e de tachista, mas aceito isso, com o nosso tão tradicional nacional-porreirismo. Nem me chateio a desmentir. Aliás, li porque algumas pessoas me alertaram para a sua existência. Mas daí não vai passar. Já agora uma precisão: Na caixa de comentários alguém insinuou que eu sou de São João da Madeira. Ora é bem verdade que agora durmo em São João da Madeira. Mas a minha terra essa continua a ser Arrifana. E sim sou gordo. E daí?

A Luminária


Uma mente iluminada escreveu este brilhante artigo. Nem digo nada. Ainda me punham um processo em tribunal. Ou melhor digo: Gosto da maneira como o autor vê o mundo. Os Bons e os Maus. Desculpem lá eu ser dos maus sim?


Sim, sou eu


Sim, sou eu o tal Jorge Silva que é candidato à JSD-Feira. Alguns me têm perguntado: "Então, como vão as coisas com as Eleições da JSD". E eu respondo: "Bem muito obrigado. E a família?".
Posto isto, mais um ponto prévio: até dia 28 de Janeiro não volto a falar da JSD. Muito obrigadinhos!

Quando?



Há já muito tempo que não escrevia. Não porque por vezes não tivesse vontade ou não tivesse assunto. Muita das vezes, porque me falta e faltava o tempo. Mas tenho andado a pensar: Porquê guardar para mim, aquilo que penso, se perdendo apenas uns cinco minutos por dia( e o que são cinco minutos em 24 horas? ), posso aqui escrever regularmente?
Um aviso prévio: Dificilmente irei escrever ao fim-de-semana. Esse é para a minha família, para as duas mulheres da minha vida.
Outro aviso: Já perdi a paciência para o Politicamente Correcto. Por isso quem não gostar de ler coisas desbragadas e às vezes incómodas então que passe por outras casas, porque não é bem-vindo a esta casa.
O blogue segue dentro de momentos ( e vejam os links, que há por lá excelentes sugestões )...

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